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Em uma movimentação estratégica para retornar à corrida eleitoral em 2026, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia a possibilidade de uma aliança com o ex-presidente Michel Temer (MDB), que poderá ocupar o posto de vice em sua chapa. A parceria, conforme revelado pelo Blog do Esmael, tem um caráter pragmático e visa garantir a elegibilidade de Bolsonaro, que atualmente enfrenta desafios legais para se manter competitivo no cenário político.

A possível aliança com Temer tem uma justificativa estratégica: conhecido por seu perfil “garantista” e por manter boas relações com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, Temer poderia ser um importante aliado na aproximação de Bolsonaro com o STF. Essa aproximação seria crucial em um contexto em que o Congresso Nacional discute a aprovação de um projeto de anistia, que poderia beneficiar Bolsonaro e remover obstáculos legais à sua candidatura.

Além disso, a movimentação sinaliza uma tentativa de Bolsonaro de atrair o centro político, mostrando-se disposto a dialogar com setores mais moderados e comprometidos com a estabilidade institucional. Essa postura, segundo analistas, pode contribuir para reduzir resistências em relação a ele entre membros do Judiciário e outros setores que criticam seu histórico de embates com as instituições democráticas.

Em entrevista recente à Revista Veja, Bolsonaro afirmou ser o único nome com chances reais de vencer o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas próximas eleições. “Falam em vários nomes para disputar 2026, mas, com todo o respeito, chance só tenho eu. O resto não tem nome nacional”, declarou o ex-presidente, enfatizando seu apelo popular e sua confiança na capacidade de liderar uma nova disputa em nível nacional.

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Luiz Caetano (PT) venceu a disputa pelo segundo turno e foi eleito o novo prefeito de Camaçari com 50,92% dos votos, neste domingo (27). Ele derrotou o candidato Flávio Matos (União Brasil), que obteve 49,08% dos votos.

Luiz Caetano é um velho conhecido dos eleitores da cidade a 50 quilômetros de Salvador. Ele já foi vereador por duas vezes, deputado estadual e governou a cidade por três mandatos (1985 e 1988; de 2005 a 2008; e de 2009 a 2012).

Caetano será prefeito de uma cidade com orçamento bilionário, sede de um dos principais polos industriais do país, com uma base eleitoral de 205 mil eleitores e uma posição geográfica estratégica que lhe permite influenciar politicamente a região metropolitana, inclusive a capital do estado.

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Nas eleições municipais deste domingo (06), além da escolha para prefeito, os eleitores de Poções definiram os 13 vereadores que irão compor a Câmara Municipal pelos próximos quatro anos. Entre os eleitos, porém, destaca-se a ausência de mulheres, deixando a câmara sem representatividade.

Os vereadores eleitos são:

– Laudelino (PT) – 1.125 votos
– Prof. Vivaldo Júnior (PC do B) – 1.016 votos (reeleito)
– Zé Mauro (AVANTE) – 998 votos (reeleito)
– Zé da Fortcell (PODE) – 990 votos
– Joilson da Eletrônica (PSD) – 969 votos (reeleito)
– Eduardo do Sindicato (PP) – 919 votos (reeleito)
– Andinho dos Santos (PODE) – 883 votos
– Professor Josimar (PT) – 819 votos
– Célio Amorim (SOLIDARIEDADE) – 781 votos
– Charlão da Construção (REPUBLICANOS) – 681 votos
– Genny Calado (AVANTE) – 628 votos
– Joaquim Moreno (SOLIDARIEDADE) – 600 votos
– Gê de Gircélio (PSD) – 596 votos (reeleito)

As vereadoras Larissa Laranjeira, Luana de Maria do Fato e Maria Ziza não conseguiram a reeleição, o que, para muitos, representa um retrocesso na representatividade feminina na política poçoense.

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